12 de fev. de 2015

Risco à Diversidade Familiar Brasileira

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), criou nesta quara-feira, uma comissão especial para acelerar a tramitação de um projeto que reconhece como família apenas os núcleos sociais formados da união de um homem com uma mulher. O estatuto da Família, como vem sendo chamado, é de autoria do deputado Anderson Ferreira (PR-PE), da bancada homofóbica.

Nesta mesma semana (segunda-feira dia 9) Cunha afirmou que o projeto de legalização do aborto só iria só iria a votação "por cima de seu cadáver". Esse posicionamento gerol muito desconforto nas alas menos conservadoras da Câmara.

De acordo com as justificativas do projeto, cabe ao Estado "valorizar" e "proteger" o conceito de família. Associando a configuração homem + mulher para conceituar Família, Ferreira e Cunha excluem com folga grande parte da sociedade brasileira formado por avós, tios, irmãos, marido e marido, esposa e esposa entre outros que são naturais as sociedade humanos desde eras imemoráveis de nossa existência. A constituição nos diz que a família não é só formada a partir do casamento, sendo também formada por união estável e de forma monoparental. Portanto a união entre pessoas do mesmo sexo constitui sim em um núcleo familiar.

Essa iniciativa vai em contramão a história dos direitos humanos e nela se vê a confusão que há entre Estado e religião incentivada pela bancada homofóbica formada principalmente por evangélicos que fazem mal uso e má prática de seus conceitos religiosos.

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